Dentre as vítimas, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF
(Foto G1)
Pai e filho foram presos preventivamente pela Polícia Federal (PF), na quinta-feira (01), na Operação I-Fraude, que investiga invasão de sistemas federais e vazamento de dados.
A prisão foi confirmada pela Justiça Federal de Campinas após audiência de custódia. Dentre as vítimas, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF.
A quadrilha hackeava sistemas, vendendo dados, incluindo membros de facções criminosas e policiais. Estima-se faturamento de pelo menos R$ 10 milhões entre 2010 e 2024, com bloqueio de R$ 4 milhões em contas. A operação ocorreu em cinco estados, com prisão de três suspeitos.
A invasão de bancos de dados resultava em informações disponíveis em um painel, oferecido em redes sociais com mensalidades conforme o número de consultas. Cerca de dez mil assinantes, incluindo membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, utilizavam o serviço.
O crime pode resultar em penas de até 23 anos de reclusão, sujeitas a ampliação conforme novas investigações. A prisão ocorreu na cidade de Vinhedo, região de Campinas, no estado de São Paulo.
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