Crime ocorreu em Águas de Lindóia (SP) e família aguardava veredito desde 2021
(Fotos Cedidas)
Na quarta-feira (16), Diego Paiva, foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, Arlete Gomes Santos, em Águas de Lindóia (SP).
A decisão foi unânime entre os sete jurados do júri popular, realizado na Câmara Municipal, e marcou o encerramento de um caso que chocou a cidade em março de 2021.
Paiva foi condenado pelo crime de feminicídio e pela tentativa de homicídio contra o pai da vítima, que foi ferido ao tentar salvar a filha, que tinha apenas 24 anos.
O crime ocorreu na frente do filho do casal, dentro da residência da família no Jardim São Francisco. Após o ataque, Diego fugiu, mas se entregou à polícia dois dias depois.
Relembre o caso
Na noite de 5 de março de 2021, policiais militares foram acionados para uma ocorrência de violência doméstica.
Chegando ao local, encontraram Arlete já sem vida, com ferimentos provocados por faca. Diego Paiva fugiu da cena do crime, mas se apresentou à Polícia Civil dois dias depois, onde foi ouvido e posteriormente teve sua prisão temporária decretada.
O caso repercutiu não somente em Águas de Lindóia, mas como em todo o Estado de São Paulo pela brutalidade do assassino.
Decisão judicial e sentimento de justiça
Após o veredito, Haroldo dos Santos, irmão de Arlete, que presenciou o assassinato enquanto estava de férias em Águas de Lindóia, declarou: “A condenação de 30 anos não vai trazer minha irmã de volta, mas pelo menos agora temos um pouco de justiça. Eu só espero que ele pague por todo o sofrimento que causou à nossa família.”
Nova lei de feminicídio amplia punições
Coincidentemente, neste mês, o governo federal sancionou uma nova legislação que endurece as penas para crimes de feminicídio.
Com a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 9 de outubro de 2024, a punição para feminicídio foi ampliada de 20 a 40 anos de prisão.
Além disso, a lei também aumenta as penalidades para o descumprimento de medidas protetivas e outros crimes de violência doméstica.
Esse endurecimento nas penas vem em um momento importante para reforçar a luta contra a violência de gênero, proporcionando respaldo para que outras vítimas possam encontrar na lei o amparo necessário.
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