Colunas Brilhantes
Como está a sua autoestima?
A baixa autoestima é uma questão complexa para muitos na comunidade LGBTQIAPN+, assim como também para outras minorias no Brasil.
Nesta sociedade marcada pelo preconceito e onde a discriminação é tão presente, é natural que indivíduos enfrentem dificuldades em reconhecer o próprio valor e se sentir dignos de amor e aceitação, interna e externamente, afetando toda sua vida pessoal, profissional etc.
É de extrema importância o acolhimento destes sentimentos, afinal cada ser humano tem dentro de si uma infinitude de particularidades, e todas elas merecem ser vistas, enxergadas, sentidas e sobrevividas.
Para melhorar a autoestima individual em meio a essas adversidades, é importante cultivar um ambiente interno de autocompaixão e reconhecimento. Isso pode envolver práticas como a reflexão sobre conquistas pessoais, o reconhecimento das próprias qualidades e a valorização das experiências que contribuíram para todo crescimento pessoal. Aplaudir pequenas vitórias, pois de pequena vitória em pequena vitória, se faz um amontado delas!
Além disso, buscar apoio em comunidades de suporte, como amigos, familiares, ou até mesmo em grupos de desenvolvimento de auto ajuda. E se a situação parecer sem solução, procurar confia-la em profissionais de saúde mental pode fornecer ferramentas e estratégias para lidar com os desafios relacionados à autoestima e ultrapassa-los. A terapia, por exemplo, pode ajudar a identificar padrões de pensamento negativos e a desenvolver habilidades para alcançar uma imagem mais positiva de si mesmo.
Outras práticas benéficas para fortalecimento da autoestima incluem cuidar do corpo por meio de exercícios físicos, alimentação saudável e sono adequado. A prática de hobbies e atividades que proporcionem prazer e realização também pode contribuir para uma sensação de bem-estar. Ao priorizar o autocuidado e a autocompaixão em nossa rotina diária, pode-se, gradualmente, construir uma autoestima mais sólida.
A palavra resiliência andou tendo seu significado esvaziado, mas neste ponto, me permito usar dela e do clichê que ela traz, pois é em sua tradução que pode se achar, de repente, o pontapé inicial para uma vida com maior equilíbrio emocional:
resiliência, segundo o dicionário Oxford Languages:
(substantivo feminino)
1. física: propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica.
2. figurado: capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar às mudanças.
Juh Brilliant (@juh_brilliant) – autor independente dos Livros “O Menino das Meias” e “BRILHANTE?!”, pedagogo, fotógrafo e colunista do Canal EiTV.
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